A primeira edição da mostra do Som das Cores será lançada dentro da nona edição do Curta o Gênero, apresentando ao público do evento as e os artistas e bandas escolhidas por trazerem em seu repertório autoral a defesa da equidade de gênero, do antirracismo  e afirmação das sexualidades, mensagens centrais do COG.

Dias 14 e 15 de agosto, a partir das 19h, serão transmitidos os quatro shows gravados exclusivamente para a Som das Cores. A Mostra estreia em versão virtual pelo canal do Curta o Gênero no Youtube com apresentações musicais e depoimentos de cantores, cantoras, ritmistas e brincantes da cultura popular. Nos shows, os/as artistas locais da cidade de Fortaleza contam sobre suas trajetórias, falam sobre suas composições e atuação política.

No sábado (14/8), entra em destaque a cantora e compositora Mumu, a artista trans mostra sua produção autoral, criada a partir de suas múltiplas experiências artísticas. No palco, Mumu traz as músicas do Rara, no qual realiza sua arte transmídia composta por elementos de várias linguagens artísticas, como palhaçaria, dança, fotografia e audiovisual. 

O segundo show da noite é do grupo Na Quebrada do Coco, que apresenta o show Fé e Devoção, às 19h40. Formado em 2016 por brincantes da cultura popular, em especial o Coco de Roda, o grupo pesquisa e difunde esse folguedo na cidade de Fortaleza, promovendo vivências como o bloco de Carnaval Rala Coco. Os quatro integrantes trazem para a Mostra Som das Cores seu primeiro show inteiramente autoral, que consideram um ato de sobrevivência frente a esse momento de pandemia.

No domingo (15/8), às 19h, a Mostra exibe o show de Carú Lina, MC, cantora e compositora, nascida da Comunidade do Dendê, em Fortaleza. Música  Periférica Brasileira é o show no qual vocaliza a luta social, misturando sonoridades como  rap, reggae, R&B, samba, forró e  maracatu. Carolina começou a cantar com 10 anos e hoje já se apresentou com grandes nomes do rap nacional como Criolo MC, Racionais MC’S, Dexter e GOG. 

O encerramento (15/8), às 19h40, fica por conta do Batuque de Mulheres, coletivo de mulheres moradoras das periferias de Fortaleza e unidas pela ancestralidade do batuque afro-brasileiro. O grupo surgiu em 2017 no bairro Conjunto Palmeiras com intuito de incentivar  a participação feminina em grupos de percussão. Hoje conta com vinte integrantes de diversos bairros periféricos. Além das oficinas musicais,  o grupo realiza o trabalho formativo e organizativo sobre questões de gênero e raça, o protagonismo das mulheres na comunidade, violência contra a mulher, feminicídio e fortalecimento da identidade da mulher negra.

Serviço

IX Curta o Gênero
I Som das Cores

Shows pelo canal Curta o Gênero no Youtube

Mumu
Show Rara
14 de agosto a partir das 19h

Na Quebrada do Coco
Show Festa e Devoção
14 de agosto a partir das 19h

Carú Lina 
Show Música  Periférica Brasileira
15 de agosto a partir das 19h

Batuque de Mulher
Batuque de Mulher em Vozes de Tambor
15 de agosto a partir das 19h